Escrevo para me libertar, para chorar, para Amar. Embora saiba que com muita dificuldade não cairá uma lágrima sequer de meus olhos arenosos. Embora sinta-me preso a correntes que apertam o meu peito, embora Ame sem ser Amado.
Ainda assim escrevo.
Escrevo para me sentir. Para bem depois reler e reler o que fora escrito, é um misto de sensações. Fazia tempo que não descarregava nada no papel. As coisas estão sempre mudando.
Contudo, o papel e as caneta permanecem, apenas os sentidos se alteram com as formas das palavras.