Quem és tu ?
De onde vens ?
Digas como te chamas?
Eu não conto pra ninguém,
Vens a minha casa, pedes para ficar, sem dizer-me nada, como vou deixar ?
Tua aparência é triste, de quem muito sofreu,
Talvez por algo muito importante,
Tens os olhos tristonhos, olhos de sofredor,
Teu semblante está cansado, talvez porque muito caminhou,
Teus lábios estão sempre fechados, lábios de um homem calado,
Tuas mãos marcadas profundamente, como teus pés infelizmente,
Teus cabelos longos, esta barba comprida,
Me parece uma imagem, que agora me passa por dispercebida,
Agora me lembro, talvez eu saiba quem és tu,
Estas marcas de teus pés e de tuas mãos,
São marcas de pregos que rasgou tua carne,
Recordo-me também, de uma imagem que vi pregada a uma cruz,
Tu és o santo da imagem,
Tu és o filho de Deus,
Tu és o Cristo Jesus.