Foi numa linda noite de lua cheia,
que queria na pedra escrever teu nome.
Estava eu numa praia e só tinha areia,
por falta de opção ali escrevi teu nome.
Era lindo o luar, com leve brisa a soprar,
e aquele som freqüente que vinha do mar,
que mais parecia o canto de uma sereia,
tendo como repique as ondas a quebrar.
Se cuidado tive para a onda não apagar,
certeza tinha que seria questão de tempo,
pois começaram as palavras ao vento.
E então tudo foi ficando tão mais lógico,
aquele amor, seria mais um mitológico.
Se tenho coração por demais sentido
mitológico também pode ter duplo sentido,
assim como, sentido ou de outro modo
irei tentar se este coração acomodo,
mesmo sem estar mais amando,
observar teu nome ir se apagando,
que não será num tsuname.
E o que foi um dia esperança,
meu coração lembrará teu nome,
numa vaga, sendo vaga lembrança.
Renatinhuuuuuuu 20 de Setembro de 2006 23:11