Quando foste, em mar bravio
barco sem rumo, noite tenebrosa
porto me fiz... do breu a luz se fez
Quando em tempestade a chuva se tornou
e o frio e a escuridão ronda te faziam
braço forte segurei... acalmaste o medo e a insensatez
Quando a dor te consumia
e o veneno amargo circulava
antídoto me tornei... tua vida então salvei
Quando o grito distante ecoou
e envolvido ao vento se espalhou
brisa fui... pudeste, com meus olhos, ver a luz
Quando, enfim, teu brilho se perdia
e tua vida em desespero caminhava
em luz me transformei... e tudo clareei
O AMOR, então, verbo se fez...