Morte de Um Poeta
Eu digo, mas não bem digo.
Se me perguntares como há de ser.
O dia de minha morte
O dia em que eu morrer.
Quem sabe o sol negue sua luz.
Quem sabe por tristeza o calor se esfrie
Quem sabe uma lágrima role
E a saudade comece a manifestar.
Quem sabe o sol brilhe intensamente, levantado o seu fulgor.
Quem sabe as flores desabrochem, e um lindo arco íris apareça.
Quem sabe meus amigos cantem de alegria
E meus inimigos proclamem com júbilo a veracidade do fato.
Quem sabe seja um dia comum
Quem sabe o tempo manifeste a rotineira estação
Quem sabe por uma existência insípida não fui capaz de provocar emoção.
Fui ruim ou bom? _Não sei !
Mas espero que digam: _Morreu um poeta!
Autor: Osmar Ritz