Em tempos antigos, no início de tudo,
Os Aovans surgiram, com brilho no olhar,
Pele dourada, de tom encantado,
Orelhas pontudas, a vida a explorar.
Cabelos reluzentes, quase prateados,
Olhos de prata, em sonhos a nadar.
Yhla deu-lhes curiosidade a descobrir,
Adnosterus, a empatia ao observar.
Ghayazeo e Todkin, a vida longa a conceder,
Keiatan, ciclos de vida a controlar.
Anellus soprou vida, fez o fogo acender,
E Aovans surgiram, prontos a amar.
Primeiras formas, os axsas a ensinar,
Yhla, com calma, Nalmor, a furia dominar.
Dawsyd, pureza, Dusternis, a escuridão.
Empatia como guia, compreensão a reinar.
Criaram Neohraleen, a língua a brotar,
E as estações, eles vieram a nomear.
Goanyr, a Primavera, flores a enfeitar,
Udakh, o Verão, calor a abraçar.
Jesin, o Outono, folhas a cair,
Hiwern, o Inverno, frio a congelar.
Observando estrelas, o tempo a contar,
366 dias, o ciclo a girar.
Horas do dia, em doze a dividir,
Doze meses, com nomes a seguir:
Arvyr, Beodor, Crysar, Daelan,
Erynd, Fyren, Glyth, Haelin,
Ithryn, Jythar, Kyril, Lyrin,
E os axsas, a devotar, sem fim.
Mas aos poucos, os Aovans se afastaram,
A devoção aos axsas, menor ficou.
Dawsyd sentiu, a frieza aumentar,
O desejo de algo novo então brotou.
Com Yalpu, um novo ser a modelar,
Assim, os Elfos na terra pisaram.
Esguios e belos, a natureza abraçar,
Orelhas maiores, conexão a vibrar.
Com os aovans, o tempo a dividir,
Meses longos, semanas a surgir.
Aneu, Hikma, Naom, Keian,
Dus, Toakn, Deaw, os dias a guiar.
Elfos, na natureza, harmonia a criar,
Cantos mágicos, ECO a manipular.
Flores a abrir, animais a acalmar,
Aovans em paz, com eles a dançar.
Evolução constante, Evor-Een a moldar,
Seres e axsas, em eterna comunhão.
Entre Aovans e Elfos, novos seres a surgir,
Humanos, uma linhagem a seguir.
Altos e fortes, com espírito a brilhar,
Resistentes, com anos a conquistar.
Diversidade em cores, formas a variar,
Uma nova raça, a terra a dominar.
Os humanos, com engenho a avançar,
Explorando o mundo, o Eco a explorar.
Cidades a erguer, a natureza a moldar,
Orando aos axsas, templos a celebrar.
Mas com tempo, a harmonia a quebrar,
Consumismo desenfreado, a terra a desafiar.
Evor-Een, em ciclos, sempre a girar,
A história das raças, um legado a contar.
Do equilíbrio ao caos, a vida a pulsar,
A canção de um bardo, na taverna a soar.
Tahla Kyvra, a jornada a recordar,
Em versos e rimas, o mundo a celebrar.