A decepção do oprimido iludido
E a dolorosa constatação do oprimido acordando
É que o dinheiro da burguesia
Tem o gosto amargo de sangue prensado
E que os sonhos dourados
São pesadelos agoniantes de remorso
Para quem é este banquete?
Quem almeja tal sabores?
Sabores que somente adocicam Paladares putrefatos
São carregados goela abaixo
Encharcados entre os fartos goles
De cinismo e hipocrisia
Amigos
Irmãs
Ainda vivos
Sejamos fortes
Em breve
Iremos cortar o cordão umbilical da ilusão
E entender que tal banquete não nos convém
Pois aos lábios de amor
É amarga o sabor
Da vida
Na dor e
Suor.
M.V.M
03/24/2024