A verdade tem de ser tão simples
Como as estações que vem e vão,
Sem desapontar-nos nem uma vez —
No devido tempo, aqui elas estão.
A verdade tem de ser como a flor
Que se atira na terra ainda semente,
E, contendo em si a futura cor,
No seu tempo desabrocha, não mente.
Não deixemos nunca de buscá-la!
No coração a pedir e com as mãos a bater
Em sua porta, haveremos de encontrá-la.
Pois mais fiel e verdadeiro não há
Do que aquele que já nos fez saber:
Pedi, e recebereis; batei, e abrir-se-vos-á.