Ambifagia

Não sei por que escrevo
Nem sei se o faço ao certo
Não vi ,da vida, um trevo
Sem ter a ti por perto

De achar não estar correto
Acabei rezando um terço
De chegar profundo e perto
Não entendo se mereço

De que vale tanta agrura 
Ou então toda essa altura
Se hoje , já , eu não cresço

Cresce só essa dúvida pura
Que sabemos não ter cura
Mas , hoje , por ora, não pereço