Eu respiro flores em meus sonhos.
Vejo o céu se transformar em mar,
As estrelas são as gaivotas do luar
E as nuvens são ondas de antanho.
Deixo a inspiração ser como astros
A vaguear pelo cosmos sem destino,
Percorrer a imensidão deste infinito
E retirar dos orbes devaneios castos.
Nos eflúvios do éter voto virgindade,
De corpo e alma navego na equidade
De ser o ser que busca por respostas...
Mergulhos siderais dentre as celestes
Paisagens insondáveis aos incontestes
Desafios de uma natureza sem idiotas!
DE Ivan de Oliveira Melo