Noite cálida, mas ao dormir
este vampiro, não sei de onde
voa e vem sempre a me ferir
E no claro, a sombra se esconde!
Meu sangue de raiva ferve,
E se luto pra dormir, como ousa
sair ileso, como se atreve,
de minha mão cerrada a força!
É meu destino, deixo que minha vida arranque
minha cabeça já zúni, sob sua capa, então
Pois já estou aqui sem sangue
quero só dormir e acordar num caixão!
Já não durmo, morto-vivo deste parasito
quem dera fosse um morcego da Transilvânia!
é neste quente Brasil de miscelânia,
que o Drácula transforma-se em um mosquito!
Guilherme dos Anjos Nascimento