Sem tempo a perder.

Sem tempo a perder…

Tenho tanto a fazer que, às vezes, não sei por onde começar ou parar. O que não desejo é desperdiçar meu tempo deixando-me ficar desorganizado.

Preciso reiniciar meu aprendizado de piano; voltar as montagens eletrônicas; seguir estudos enxadrísticos; continuar escrevendo diariamente; cuidar mais de meu pequeno jardim; manter-me informado sobre acontecimentos; manter hábitos saudáveis e não esquecer dos amigos.

Isso já é bastante para quem, como eu, que ha muito deixou a adolescência, precisa adaptar-se ao “novo normal,” decorrente das mudanças trazidas pela Covid-19. Necessidades essas, de novos modos de adaptação à maneira de viver, para sobreviver a esta pandemia mortal.

Preciso de muita motivação interna, bons pensamentos, crenças, verdades, confiança nas pessoas, saúde mental e física, segurança em minhas decisões, percepção e sensibilidade para “ver” meu próximo, não ser o dono da verdade e aceitar que tudo o que me afeta, seja bom, seja ruim, são frutos de minhas escolhas. Exceto, é claro, fatos imponderáveis e fortuitos.

Ao acordar, a cada manhã, agradecer e perceber que estou vivo. E que tenho muito o que fazer, ainda, pois em maio próximo, completarei meus 92 anos de vida.

Até lá?

Porto Alegre, 21/01/21

José Carlos de Oliveira.