A noite dorme insone;
Bocejos da madrugada.
A lua ressona acordada
Pelo deserto sem nome.
Estrelas escondem a luz;
No universo, a escuridão
Retrata o silêncio em vão,
Pois os ecos que são azuis
Vomitam o sol quadrado...
A atmosfera fica de lado
E os ventos sopram urtiga.
Coça-se, na bexiga, o éter;
E a urina desce pelo ureter
Invadindo a Terra inimiga!
DE Ivan de Oliveira Melo