O jardineiro da vida
Zela das flores lindas
E das feias, idem,
E prepara, ele, os canteiros,
De rosas, cravos, assucenas,
Girassóis crizântemos,
Margaridas e maravilhas,
Todas as flores, lindas ou feias,
Têm seu espaço localítico
No jardim de suas vivências...
E, lá vem o jardineiro,
Com adubo, terra e água,
Vai aterrar, adubar e aguar
As suas flores, as lindas, e as feias,
AS flores feias vão se tornar lindas,
E as já lindas vão ficar ainda mais
Do que já são, à todos os olhos
Que admirarem beleza tal...
E as abelhas, as borboletas,
Os besouros e os beija-flores,
Eles agradecem ao jardineiro
Pelo belo trabalho feito,
E, por sua vez, o jardineiro,
Se sente muitíssimo feliz...