Mil clarins anunciam,
Surge a guerra.
E a esperança do mundo apodrece afinal.
Desta vez não é uma, nem alguma,
São mais, são cem, são mil guerras.
E o homem marcha para elas, cabeça erguida e fuzil na mão.
Um brado de alerta faz se ouvir como um eco medonho: Matar ou morrer! Matar ou morrer!
E neste fogo vão tonbando um a um.
E o mundo se transforma em sórdido e escuro caos.
Há mais nuvens de tristezas do que estrelas no céu.
O próprio céu se destoa e o mundo entristece,
E ele próprio que é testemunha, um dia verá , quem sabe?
O homem sentar-se no trono da vida e da paz,
A gritar para todos o que sempre esperou:
-Agora sou homem, agora sou vida, agora sou livre, a guerra acabou!