Axioma

Axioma
 
 
A noite passada ao deitar
Bateu uma saudade incontrolável
Acho uma temeridade
Fechar os olhos da carne
Enfrentar a verdade com a visão da alma.
A névoa era a trave ocular
Tentando ocultar a realidade dos fatos.
 
 
Axioma da moral no Ser Equivalente
Esquivar-se da farpa injuriosa
Revelar ao mundo a mente poderosa
Mesmo que o corpo venha transfigurar
O intelecto deverá manter-se intacto.
 
 
A sentença final não é material
O castigo na carne perecível
Aflita a dor na jornada espiritual
Cabível a cada único destino
A evolução ou fatalidade
Cobrada na idade do adulto
Também na inocência do menino.
Não se consegue mensurar felicidade
Até o Ser estar Feliz ao lado Criador.
 
 
Fernando Matos
Poeta Pernambucano