O silêncio é a audácia de uma reflexão…
Perante situações anacrônicas o eu padece
Dum niilismo crônico e vincula ao estresse
Um vazio obsoleto e profundamente deserto
Donde o que sobra é eco da insensibilidade
Já manifestada diante dos precipícios do não…
A alma se agita e grita num tom angustiante,
Buscando as respostas que satisfaçam o juízo
Que atropela os mecanismos do saber contrito
Consumado pelos desvarios de seres amantes.
No solo das imperfeições tudo é possibilidade...
O que se vê e o que se sente é o desequilíbrio
Pontiagudo dos lados do raciocínio ilógico
Que atua nas manifestações que são trampolim
Donde o que veementemente se espera é o sim!
DE Ivan de Oliveira Melo