Dê um minuto do seu tempo
e porei nele toda a eternidade que há na palavra
que esculpe a cotidiana poesia;
um só segundo de sua imensa teia de areia,
nele porei a poesia que frágil,
lançarei como luz que o sol envia,
aranha de alma breve em sua teia...
Olhe ao redor:
o amor está misturado à polpa de cada fruta,
nada, feliz, com as trutas,
se abre como flor à manhã que nasce,
dorme na montanha como pedra de Drummond...
Venha,
te espera o que o nome nem sei,
apenas chamo de versos amorosos,
esse o nome que aprendi,
que dei...