SONETO NO BANHO - por Olavo Nascimento (02/06/2016)
Depois da nossa despedida,
Entrei na ducha sem adeus,
Mas ela logo arrependida,
Socorreu os prantos meus.
Também toda nua como eu,
Em espumas e água quente,
O nosso amor ali renasceu,
Apagando mágoas da gente.
Carícias passeando em mim,
Queriam ter o meu perdão,
Por causa de uma desilusão.
Não poderia recusar enfim,
O gozo incitado como louca,
Ao colocar-me em sua boca.
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