No seio dos homens
A angústia faz morada
E o sol que se cultiva
Durante o dia
Em seu íntimo
Morre à noite
Com a chegada da lua...
Nem sempre
O primeiro caminho
É o último,
Sempre há veredas
Por onde se foge
Das aflições
E as sensações mais fortes
Ensinam a viver...
A paciência é a bússola
Que comanda o destino
E a consciência
O retrato que guarda
As lições da vida...
Os tropeços são avisos
De que os estudos
Necessitam de atenção
E a boa vontade
A escola onde se prestam
Os exames...
A intolerância é a peçonha
Que maltrata e desvia
O aprendizado...
A mansidão, o açúcar
Que tempera a inteligência
E dá ao homem
O ingrediente
De ser criatura!
DE Ivan de Oliveira Melo