MONÓLOGO DE SOLIDÃO

 
Eta! Sentimento que me consome.
Quando penso que tudo estar perdido
E que do mundo estou esquecido;
Ele aquece meus sentidos.
Traz na mente um alvitre
De como é bonito ser infante
Que se alegra com um admirar,
Uma 
voz que do outro lado me chama.
Quero ignorar a dor
E quero sentir o sabor
Do doce e suave beijo de sua boca.
Estou louco!
A cada espaço de solidão,
Misturo lembranças de diálogos,
E lembro de cada por de Sol                                       

E cada luar que apareceu no céu.
Procuro por aquilo que me alimenta,
Aumentando um fogo que mesmo sem oxigênio não se apaga.
Quero ser a mesma voz
Que te faz rir em momentos de tormentos.
Embriagando tua mente e fazendo-te esquecer por alguns instantes

os desvios da verdadeira alegria.
Quero ser o único a zelar do jardim

Que um dia uma semente foi plantada,
germinada e agora regada por este que aqui te escreve.