Deixei as armas caídas ao pé da escada,
desvesti-me da armadura e pus-me nu, à sombra;
não há porque lutar se a amada
ao teu lado, a te proteger, não se encontra...
Olhar países e fronteiras e farpados arames,
sentir o suor da terra misturado ao vermelho da vida,
para que nos transformar-mos em abelhas, em enxames,
abrirmos riscos dolorosos com baionetas já de si feridas?
Olho para mim e estou tatuado pelo fogo do combate;
quero sentar-me aos pés da oliveiras e rir com meu amor,
colher e plantar e refazer a lida, belas uvas e tomates,
entregar a ela, contrito, com doçura, a mais bela flor...