Pela rua da saudade,
Pela rua da saudade, caminhei na vida
Sem puder encontrar a felicidade
Vão-se os sonhos nas asas da saudade
Perdidos... na caminhada dolorida
E no campo-santo da desilusão
Enterrei as esperanças do passado
De um pretérito morto sepultado
Na trescala essência de teu coração
Quem sabe, um dia, antes que a vida se vá,
O destino mude o curso à natureza
E na expectativa de real justeza
Dê encantos, a quem viveu de quimeras
Pra sentir o resplendor das primaveras
Na auréola azul que a grande-mãe nos dá
São Paulo, 06/12/2015
Armando A. C. Garcia
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