Desenhava palavras indecifráveis
com sua mão no ar.
Com seus dedos bailando
digitava sonhos intermináveis.
Conduzia orquestras
com seus braços erguidos.
Seus gritos inacessíveis
eram reconhecidos pelos gestos faciais.
As vezes tudo silenciava.
Uma breve pausa.
Depois tudo recomeçava.
E hoje tudo se foi:
A mao, os dedos, os braços e até os gestos faciais.
Ficou uma lembrança danada de doida.