O tempo parece gelo
Perante as nuvens cinzentas
Que derramaram chuva nos campos
E na atmosfera meio escura
O vento se fez água,
Os animais choraram desolados
Sem lugar para hibernarem
Diante da noite sombria...
De repente relâmpagos
Riscaram os céus
E trovões melodiosos
Meteram medo na vida
Dos que pretendiam dormir...
Outra vez as nuvens escureceram
E intensa ventania assobiou
Deixando retesadas
Imensa prole de vegetais silvestres
Com suas folhagens molhadas
E úmidas...
E mais uma vez a chuva desabou
Afogando sonhos agora malogrados...
DE Ivan de Oliveira Melo