Pergunto aos sete ventos quando virá a Paz
Tento perceber a resposta que surge.
Mas a sua voz morre pelo longo caminho,
Perde-se entre as várias palavras recusadas.
Não quero certezas, quero apenas a calmaria
Quero poder ver o mar, sentir a frescura das águas.
Encontrar a liberdade que foi perdida na areia,
Que com o seu calor queimou as minhas certezas.
Mas heis que surge algo entre a espuma das ondas.
Vem cuidadosamente envolvida no sal das minhas lágrimas.
O mar ofereceu-me a esperança, em troca de um sorriso meu,
Agarrei a esperança e guardei-a no meu coração.
Liliana Rosa