Tic tac..uma hora.
Tic tac...meia hora
Tic tac..meia noite,noite inteira na janela.
O tempo corre na poeira da via láctea,
no girar do meu pulso em movimento quando escrevo
esse poema.
Meio dia...um dia inteiro pra sonhar
Meia noite...uma noite inteira pra amar,pra olhar
a vida que se passa no silêncio desse quarto.
Um quarto da hora se vive,
um terço da vida se vai na batida magistral do relógio da
igreja,do relógio no meu pulso...pulsa as batidas
do meu pobre coração,ão de ir meu suspiro
quando tic tac a morte bater e abater meu espírito para além
dessa vida bandida,marginal.
A hora um dia chega para todos,mesmo que com cem
horas de vida nesse mundo...tic...tac...os ponteiros giram
na roda de nossa existẽncia,o sol gira pelo céu até a falência
e existência efêmera do crepúsculo entardecer,e a noite chega
revelando as constelações de escorpião e capricórnio o céu não é mais o limite pra sonhar e
sentir saudades.
Tic...tac...
Tic...tac...na hora de nossa morte...amém.