O eco do teu canto (soneto)

O eco do teu canto (soneto)

O meu dia longo, já não passo em branco
Posso ouvir ao menos o eco do teu canto
Que vem se antepor ao rumo ledo e franco
Que projeta em mim a luz do teu encanto

E nessa imagem, pintada de aquarelas
Floresce a fantasia, sob as tuas roupas
Das coisas púdicas, às coisas mais singelas
Delírio do amor, do qual nem tu me poupas

Tu, tu és a intimidade do meu segredo
Flor caprichosa, que a multidão cobiça
A flor mais linda que minha alma atiça

Perfume inebriante de essências mil
És a estrela do caminho no céu anil
Imensa ternura, meu feliz degredo

Porangaba, 21/01/2012
Armando A. C. Garcia


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