Nas mãos do tempo

Nas mãos do tempo

 

O tempo trás, o tempo leva

O tempo cria, o tempo destrói

Tempo almejado, tempo maldito

Aquele que lhe ajuda ou lhe rouba quando quer

Naturalmente traiçoeiro e amigo do sofrimento

Veda sentimentos que antes pareciam infinitos

Derrama lágrimas de teus olhos

Derrama sangue de suas veias

 

Nele há histórias e nestas segredos

Consigo esconde suas intenções

Devemos tudo ao tempo

E este nos cobra à qualquer momento

Demonstrando piedade quando nos é tarde demais

E às vezes pensamos que poderia ter sido muito pior

Sem pensar que o pesar poderia não haver ocorrido

Assim perdemos a luta sem saber

 

Uma prisão inexplicável que nos cerca

Sofrimento de tamanho infindável

É este tempo vivido fora da realidade

Neste mundo de mentiras, desilusões e solidão

Absoluta perca de valores, triste humanidade

Para alguns ele trás conhecimento

E quando ocorre pede que seja pago seu preço

 

Sempre nos arrependemos de alguma época passada

E sempre desejamos melhores

Mas o tempo não é nosso amigo, quando quer acaba com a com tudo

Somos brinquedos em suas mãos 

Então entreguem-se ao vento e ignore-o

Talvez assim ele não ria de suas caras

 

De tolos ele nos faz

E tolos sempre seremos