Solidão

Que falem do pranto escondido
Das lágrimas escorridas pelo rosto
E do gesto vazio de meu corpo
Que falem, eu não me importo

Eu não me importo mais
Com o silêncio vazio da noite
Ao subir os degraus escuros
Para meu quarto frio

E que importa, se o sol poente
Traz dor ou felicidade
Ou palavras da noite
Em suas nuances de veracidade

Pois que falem, são vozes da noite,
Se escura ou triste não importa
São versos na noite
Que não encontram resposta.