Nesse pano que cai
Nos invade a realidade
De tudo aquilo que somos
De tudo aquilo que fomos
Dos sonhos que ficaram prá trás
Então nos restam as máscaras
Da situação que mais combina
Pierrot, Arlequim ou Colombina
Tanto faz
Nada se desfaz
Desse tanto que ficou pra trás
Vivendo no Teatro da vida
Onde somos personagens de nós mesmos
Representando nesse palco ingrato
Que não nos traz aplauso
No vazio desse teatro (vazio)
Tão cheio de almas
Vidas dormentes e calmas
No contraste da corrida do dia a dia
Desse teatro de alegria
Que de nada tem magia
Na vida real que a vida nos faz viver.