EIS-ME...

EIS-ME…

… Eis que se confirmam
As certezas da imaginação racionalista
E as incertezas do imprevisto onírico…

Como pedras rolantes
De um planeta sem vida
Onde se inventam pássaros
E se dança a monotonia
Da racionalidade inexistêncial (…),
Eis que chega
O viajante « intemporal » !…

Eis que felicito
A ignorância do sábio
E o orgulho do ignorante…

Eis-me que cheguei
Perante o incognoscível
Da inteligência metafísica
E o ocultismo
Da sabedoria dogmática
Enlatada de mistícismo...

EIS-ME QUE VOS CHEGO
NA TARDE LONGA
DA MINHA PARTIDA !…