A VELHA ESTAÇÃO

LUIZ HUMBERTO       (2015)

 

 

De repente o trem chega eufórico á estação solitária

Parte de seus passageiros desce, transita rapidamente e parte.

A estação volta á solidão. Apenas migalhas ficam pelo chao.

Os únicos bichanos e cadelas se afastam fugindo do nada.

Ao longe o apito e a imagem do trem se diluem e não se vê  mais ninguém

Os trilhos se transformam em uma escada difusa para o além...Mais ninguém...

E o peito da estação grita além montanhas- O eco corre atrás do trem, mas.... 

E apenas o silencio fica como companhia da velha estação...

A noite separa a angústia do dia.... ao longe ouve-se o novo apito...
De repente....