Amor e os Demônios Interiores

O amor que arrebata e ilumina todo o conceito de vida.

O amor impossível, angelical, puro e divino.

O amor o qual nunca alcançaremos, pelo qual alucino,

É também capaz de males, de fazer a dor nunca ser esquecida.

 

Estes demônios interiores, que mastigam a dor sentida

E se deliciam em roer o romantismo, como um assassino

O qual se extasia em chacinar e demonstra-o em teor cristalino,

São as mágoas que um amor incorrespondido faz: Dura ferida...

 

E este amor que devora, que consome, é também amor,

Porque o real sentido de amar é a angústia, o desejo

E nos é concedida esta dádiva apenas uma vez, em lampejo...

 

Portanto, convivemos com os demônios interiores desta dor...

A dor de sentimentos que existem e conglomeram um infinito.

Vontades nunca respondidas e que tornam o amor maldito...