Uma mulher dona
De uma sensualidade alucinante
O seu corpo escraviza
É como nicotina,
Como Coca-Cola de garrafa,
Essa mulher vicia,
Ela é de tirar o fôlego,
De fazer perder o sono
Seus olhos me convidam,
As suas curvas me intimam
Eu finjo não perceber o seu jogo,
Mas a verdade,
É que o seu cruzar de pernas
Me desmonta,
Que esse seu vestido aberto na coxa,
Furta o meu oxigênio,
O seu Baton com gosto de uva,
É quase um vinho do Porto,
Você é uma Deusa poderosa,
Minha Musa perigosa
Que me rende,
Me paralisa,
Assistir você assim despida,
Faz de mim a sua presa
Quero lhe servir,
Me coloco sempre ao seu inteiro dispor,
Satisfaço os seus desejos de loba no cio,
Mergulho nas suas vulcânicas fantasias
Tudo em você me alucina,
Esse salto alto que revela a sua cadência
De Porta-Bandeira,
Esses seios fartos que apontam as estrelas,
Suas ancas largas provocam
Taquicardia no meu coração
Você é a minha morfina,
Minha vitamina,
Você é a minha deliciosa alucinação
Morro todas as vezes que você
Se veste e abre a porta,
Renasço quando você regressa
Em chamas para as minhas mãos.