Oh doce candura

 Oh doçura do meu acalentar contente,
Quero derramar meu choro triste,
Mas qual lamento é inconsciente,
Se constante, remanescente...
 
O lábio de amor insiste
Num movimento ciente
De que ao meu padecer assiste
Com um morrer insistente...
 
Por isso, peço à morte que chega
Um brilho de olhar, agora, moribundo,
Com a tristeza infinita do amar
 
Sem ser amado, o que me nega
Num coração distante e profundo
De ferir-me em paixão de matar...