De você ficou aquele gostinho bom de amorinha na boca;
A lembrança do retrato dos seus olhos;
São como dois respingos de estrela;
Seus gestos graciosos como a fluidez da água;
Guardei em mim todo o teu infinito;
Num cofrinho feito de azeviche e azevinho;
Guardei esperança e fé;
Uma canção feita de sol e primavera;
E o teu doce sorriso;
Tanto quanto brigadeiro e mel;
Aqui dentro está meio apertadinho;
Lugarzinho pequeninho por causa da saudade e da solidão;
Que vieram fazer morada;
Mas o teu infinito sempre vai caber no meu cofrinho;
De azeviche e azevinho.