Overdose poética

 
Overdose poética


 
Meu precioso tempo, a parcela mais sublime é repleta de sedução junto com a nostalgia na qual, eu sou elevado entre os astros no trono de Afrodite.
São as horas prediletas cosidas em fios de ouro, e quando vem o crepúsculo a lua entra vestida de prometida pronta para a câmara de núpcias, vem-me as inspirações amorosas, momentos de plenas criações que me dedico as poucas horas ao sagrado oficio da leitura e escrita. Enche-me de gozo o ato de ler, sinto-me que fui separado para arte não de escrever, mas, manusear, teclar letras por letras, tirando e pondo e dando formas nos textos, criando diferentes significados. Já fui a Grécia e Paris onde pensar eu já fui, minhas mãos foram revestidas do poder da escrita. Quando os grilos cantam e os vaga-lumes saem nas noites, eu começo a ter forma, sou emerso por uma overdose de cânticos e músicas em transe eu bailo ao luar.
Nasci amalucado a seguir a lua da rua, os bêbados dos botequins, e corações que choram esquecidos do amor. Alienado são meus amigos, condenados a solidão e os que esperam as flores nas manhãs. Minhas verdades você ainda não leu, por minhas obras não são acabadas e estão em transe.
Enquanto tiver, as flores serei os espinhos dos corações que padecem por amor.
 
Obra Protegida (D.A Reservados- Lei 9.610 de 19/02/1998)