Perco-me nos instantes de um sonho de ilusão
Em que a face em retrato me é viva e real
Ao encanto da cena que tu me tens a visão
Ainda adormecido pelo devaneio atemporal
Refém da vontade de acordar teu coração
Pulsando a emoção em que teu olhar frontal
Ao meu, desanuvia um sentimento de paixão
Despertando o silêncio que me torna irreal
Pois já se passou muito tempo que fez à poesia
O cartão postal do meu riso que ao teu fez-se brilho
Pelas noites em que meu pensar por ti se perdia
Na esperança destes versos sobreviverem ao teu dia
Pelo amanhecer quando tudo se esvai por trocadilho
Por não se acreditar na rima que transcende a fantasia