A poetisa e o pássaro

 Oh! fresta tão bela e tão clara

revelara uma beleza tão rara.

uma sábia humildade e

uma humilde sabedoria revelara.

Com suas leves pâinas brancas chegara

para doar-se a nós com gentileza que não se equipara.

Mas diante tamanha claridade

eis um grandioso e leve pássaro

doa-se ao descuidar de seu vôo.

Oh! vida da minha inspiração

beleza tão natural que me enche os olhos.

Um lacrimejar constante que por um minuto

doa-se à tentativa de a vida fazer-te voltar.

Oh! como doi meu coração

diante o impedir do cantar

e à liberdade do vôo alçar.

Mas agora, com coração de poeta

inspirado com a sensibilidade da poetisa,

sopro versos de beleza ao recordar

da brisa suave de um sentimento,

que naquele pungente momento

levara meu interior latejar.