Eu...,
Estacionado,
aqui no meu quarto sentado
a luz que me ofusca
cansado de tanta busca.
Busco na poesia,
De buscar o que não devia
noite calma e fria
dia e noite calmaria,
nao sou João, ou Maria.
É meu corpo que já dizia
ele fala comigo:
"meu amigo
rapaz, descanse em paz"
-pocure na própria paz
a paz...
Que vem
do além,
o sono foi, que não vem
a cama que ainda suporta as angústias
do presente e, passado
meu travesseiro, sem companbheiro, coitado!
amassado.
ainda mais, por estar do meu lado.
Por milhas,
andei,
corri,
caminhei .
passei por décadas
por passos largos, passiei.
agora, quase meio século na lida,
procurando,
à altura,
como todo mundo procura,
o segredo da vida
ela parte,
reparte
pra qualuer parte
duvida,
que a vida que não é vivida.
Quantos seres?
um ser humano, animal
quer ser primordial em tudo
procurando o poder:
na igreja,
ou no dinheiro,
no que procura,o mundo inteiro.
Sair dessa hipocrisia
ser altruista, um deles
entrar na fila da lista,
ou seu próprio analista
atrevido
o herói, o bandido,
o novo escolhido.
no meu quarto escuro:
na sala,
o corpo fala
"viva você
deixe -me viver"
ou deixe-me para sempre
ame,
quem quer amar.
E a coragem - que é pouca-
abre a boca
mas não fala,
e se cala
por temer a relidade
e por viver da hipocrisia;
de que o dinheiro nao compra tudo.
O futuro da nação,
até as rédeas do coração:
tudo que falei
se menti,
posso pedir perdão
mudarei de idéia,
porque não?
do passado
passdo, a limpo,
no mundo onde andei
andei com gigantes
jovens infantes.
homens, crianças,
mulheres gestantes,
velho andante
desde cedo.
apredem na oração,
duma velha nova lição:
"amar o próximo
dividir o pão".
de viver
pela fé,
mas sobreviver pela razão
seja credo,
ou não.
seja o corpo,
a alma
a solução
e a fé.
em paz com a razão
posso até a falar:
"a paz do senhor irmão".
depende da ocaisão.
enfim,
orar pelo inimigo,
e por ele,
pedir perdão.