Vida...

 Vida...

A vida me hostiliza a fazer-me repetidas vezes as mesmas coisas...
Ao ficar parado como se tudo se quietasse resultando somente um espaço...
Admiro aqueles que vão aos cárceres por desobediência e resultam em atos de bravura...
Ver as alturas e o coração sofrer como se queimasse de distância...

As partidas são tristes e frias e não existem mais lágrimas para cair...
As paredes estão sem ecos e os objetos são frios...
Não haverá substituição para este meu coração...
E em meios sem uma direção aquieto-me a desolar-me...

Quando ninguém entende, e pra falar não se acham palavras...
Somente um canto, e os olhos lagrimam sentindo a dor que sai trêmula sobre a boca...
Às vezes é melhor ficar só... Somente o silêncio este senhor educado que nos respeita...
Até que o tempo se esvai e as horas passem lentamente...

Haverá um futuro promissor ou apenas somente um momento...
Como vejo as flores nascerem e murcharem deve ser assim...
Aproveitar o momento os sentidos...
Do que a espera do nada e se perder sem ilusão...