Rosinha

De manhã cedinho. Ainda sinto o mato molhado pelo orvalho da noite passada, a madrugada passou bem de presa, apresso os meus passos em vão. No portão da casinha amarela, não vejo você na janela, apresso-me para a estação. O trem acabou de partir dividindo o meu coração. Rosinha você foi embora levando uma parte de mim. Não a culpo por ter me deixado, ficarei neste banco sentado, aguardando pelo seu perdão. Se você não estiver disposta, no passado terei as respostas, do amor que vivi em vão.