Faço do tempo meu pão e água
E na cela chamada vida, enquanto me pergunto como escapar
Faço com o meu pensamento o que muitos não fazem
Deixo ele viver por si só, para mostrar-me alguma direção
E na loucura que ele se encontra, vejo muitas direções
Pois pelo campo que passeio agora, só há uma luz
E neste caminho que entro parece que já não volto mais
Então desperto, desperto daquilo que foi uma viagem
Para fora da cela e para dentro do meu mundo
Agora vejo
E agora sinto, e sigo com meu pão e água
Pois a cela não se abre
Ela não se abre