No tabernáculo da Fé
No tabernáculo da Fé
Depositei minha prece
A alma, a sente e crê
Deus, dela se compadece
Verte a agonia do peito
Da rigidez da amargura
Meu Deus, volve perfeito
À Tua paz e ternura
Tenho a alma consumida
Sem esperança ou timoneiro
Na via, escabrosa da vida
Sou solitário caminheiro !
Na sementeira Divina
Sua a migalha do nada
Meu coração ilumina
Com Tua luz condensada
Para extinguir as tristezas
Seja a alma consolada
Dá-lhe a força e grandeza
De enfrentar a caminhada
Que a sombra e sofrimento
Sejam pra sempre afastadas
Meu coração sem alento,
Quer ver as dores resgatadas
O Teu poder é sublime
De varrer a amargura
Senhor! Minha alma redime
Dá-me as sobras da ventura!
São Paulo, 10/04/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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