A ÚLTIMA PAISAGEM

A ÚLTIMA PAISAGEM

 
Caminho descalço entre espinhos, 
As pedras quentes já perderam 
Sem calor e o ninho da vida 
Pérfida hoje é vento do passado. 

As roupas são leves como brisa 
Suave que vagueia sobre girassóis 
Divinos, revestido por palavras e fé 
Sigo sem medo de tropeçar. 

As mãos que procuravam refúgio 
E amparo nas carnes impuras 
Hoje reconhece a mansidão 
da energia infinita. 
 
Fernando Matos
Poeta Pernambucano

Minha Alegria é Divina...

Recife/PE

Fernando Matos
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