Taciturno,tétrico,em tênia,sem tarimba.
eu fui condenado por amar a vós querida!
amiúde me acabrunhava enquanto eu me abnegava .
me abnegava por ardor,e vós boicotava,me causando muita dor.
onírico eterno tinha,por acreditar no amor!
mas para vós era coisa de mero momento.
inépcia minha ou intempérie seu?
contumaz ,coió,estou cambalido pelo fim que vós me deu.
hermético por cometer o erro de amar
exânime estou á estertorar
lágrimas de lassidão ,lancinante,de tanto você me logra
exangue pelo estropício ,êmulo à alegria de outrora
porque me descartou assim?
eu te amo! volta pra mim mi!
recôndito esse amor,oh! desejava que fosse recíproco
esfinge pela dor do íntimo
imo,sim no meu imo,esse idílio é indelével
resta saber se eu vou sobreviver a esse meu sentimento inabalável
advir agora por essa decepção,terrivel consternação
ser sabujo,safardana,as vezes de siso,lhe causo sanha
obtuso nossos ósculos,pela falta se torno peçonha
ursinho que ulula dia e noite pela dor urticante
zelei tanto por esse amor Michele
agora estou condenado a vida miserê,pois não tenho mais você!
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