“PROCURE SABER” COMO FICAMOS CARETAS

“PROCURE SABER” COMO FICAMOS CARETAS

2013 terminou com alguns armários sendo abertos como o ridículo PROCURE SABER, onde os "medalhões" da música brasileira tentam proibir as Biografias não autorizadas.

Ver aqueles transgressores na juventude, ícones de vertentes culturais, cantando “Alegria alegria”, “sem lenço nem documento”, agora ficarem brigando por uns trocados, como se o que já ganharam não fosse pouco não deixa de ser cômico.

Se tornaram donos dos “podres poderes”.

Tirando o “rei” Roberto Carlos, que impede que os brasileiros mais jovens tenham conhecimento de uma época, onde ele foi o grande representante, mas não o dono isolado, os outros soam como "marias vão com as outras".

Os outros estão no barco, pura e simplesmente por interesses pecuniários, influênciados pela sua empresária.

Caretas! Todos se tornaram naquilo que combatiam, “tudo pelo vil metal”, e fico escutando aqui na minha memória o tilintar da máquina registradora da música do Pink Floyd.

Roberto ter proibido um outro livro, resultado de um amplo estudo de doutorado sobre a Jovem Guarda é ridículo, e crime de lesa pátria, pois a efervescência cultural havida em um período determinado é o reflexo do momento que passa aquele país ou o mundo e não o contrário.

A Jovem Guarda não era ele, existia todo um movimento em volta, tanto no Brasil como mundo, e ai vem ele, o tal rei, e nos priva de relembrarmos e sabermos pormenores de um momento tão marcante da nossa história?

É ridículo, simplesmente ridículo, e Roberto ainda diz na televisão que não é contra, então porque não libera o livro?

Chuta o balde, "Mostra a tua cara".

Quanto aos outros deviam regravar a música “Afasta de mim este cale-se”.

Como já se disse “nossos heróis estão todos mortos” e estes nossos tupiniquins, antes de morrerem, ficaram caquéticos, e como dizia o Belquior “ainda são os mesmos como os seus pais”.

Envelhecer tudo bem, mas se tornar careta é envelhecer duas vezes.

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“A felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass – www.graal.org.br

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