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RONALDO RHUSSO

RONALDO RHUSSO

O Corredor poético desse
texto é reflexivo, tocante
e quase palpável pela forma
como foi descrito!

Aproveito para agradecer
as condolências!

Nair Damasceno

Nair Damasceno

Poeta BRUNO,
grande poeta!

É uma honra ter minhas poesias compartilhadas por você,
namastê.

Jota Garcia

Jota Garcia

Uma verdadeira guerra entre dois monstros da poesia (Bruno e Nair). Quando um posta, vem a resposta, a réplica e a tréplica. É o que temos de mais gostoso de ler por aqui.

Madalena

Madalena

É um "retrato" de nossas vidas : há momento que as portas são tantas,,,.e temos que optar e escolher uma. Porém,, sempre podemos voltar ao corredor, mesmo cansados e aparentemente derrotados. Belo soneto.
Madalena

BRUNO

BRUNO

em nossas vidas, temos aflições,
E sofrimentos de toda sorte,
E toda a dor que o coração suporte.
Mas, eis que vem em tua direção,
uma luz, em meio à escuridão.
confia Nela a tua salvação,
e que te guie, com a mão forte,
Ele, que morrendo, venceu à vida
E revivendo, Ele venceu à morte.

Abandonando o caminhar sozinho,
Encontramos a direção e o caminho.
A verdade que liberta é a mesma que conforta
E para Ela, cada vida importa
Pois Ela é a vida, o corredor e a porta!

Que Deus te abençoe, abundantemente...

Nair Damasceno

Nair Damasceno

Poeta BRUNO,
Linda e amarga sua poesia, senti-me honrada.
Tentarei responder:


Poeta amigo, eu peço, me responda
Qual a importância dessa vida torta
Que mais parece um corredor estreito
A confundir, com centenas de portas?

Se não existe, enfim, a porta certa,
Se a busca é inútil e a vida é pequena,
Se só nos restar uma amarga prece,
Viver e amar então não vale à pena!

Nós temos uma chave em nossa mão,
Apenas uma, aquela que liberta,
Eu quero acreditar na porta certa...

Eu a abrirei e assim hei de encontrar
Meus belos sonhos, castelos que eu fiz,
Pra finalmente adormecer feliz.

BRUNO

BRUNO

Pés descalços, os que percorrem,
Um infinito corredor que nunca acaba.
E o nosso mundo, vil, desaba,
Enquanto as esperanças morrem.

Todo o corpo desfalece
E suas terminações neurais,
Se incumbem, sucumbem e doem mais,
E a própria vida, enfim, fenece.

Senhor escutai a nossa prece,
Não temos nós a menor chance,
Ainda que mantendo a mente aberta,

Não temos “a visão além do alcance”
E, apesar de que todas se parecem,
Tampouco existe a porta certa.

Há apenas uns tantos que perecem,
E, outros tantos que conhecem
A Verdade que liberta!

VINÍCIUS GARCIA

VINÍCIUS GARCIA

A vida é mesmo um corredor misterioso cheio de portas. São decisões que precisamos tomar sempre, o tempo todo. É a eterna escolha entre o sim e o não. E porque tanto sonhamos ,
abrimos portas que não vão a lugar nenhum, então retornamos ao corredor e começa tudo de novo. Parece mesmo uma cena de filme essa poesia e é mais que isso, é uma lição, um olhar ao que vivemos sempre e as vezes nem percebemos. Força sempre Nair e parabéns por mais um belo pedaço de sua alma.

Jota Garcia

Jota Garcia

Puxa, Nair! Que belo soneto! Me senti no cinema assistindo a um filme de Hitchcock.