Transpor inerte a densa litosfera,
Rumo ao vazio, pressuposta paz.
Nos traz angústia, efêmera espera,
Insegurança essa idéia nos traz.
Na trajetória imutável da vida,
Nos deparamos com a necessidade,
De entendermos melhor a partida;
Prenúncio triste de grande saudade.
Por mais que falem ou fujam do tema,
Ninguém consegue explicar a verdade;
Quem já não vive, transpôs o dilema,
Rumo aos umbrais da eternidade.
Devemos, pois, seguir em harmonia.
Viver a vida e acreditar na sorte,
A qualquer hora acaba essa agonia;
Quando bater em nossa porta a morte.
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